tag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post6480734704924124153..comments2024-02-06T01:19:36.619-03:00Comments on Medicina Baseada em Evidências: Ensaio Clínico do Paraquedas: caricatura útil ou mera piada?Luis Cláudio Correiahttp://www.blogger.com/profile/02909537501158073052noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-89473392441396088702021-01-26T15:37:04.853-03:002021-01-26T15:37:04.853-03:00Questões logísticas, éticas ou financeiras impedem...Questões logísticas, éticas ou financeiras impedem certos estudos, o que representa um limite para a ciência. No caso, pular de um avião no solo é mais seguro, sensato e ético do que pular dele a 2000 metros, ainda mais sem saber se há um paraquedas na mochila. Isso, aliás, é roleta russa, é crime e é um dos motivos para a existência dos conselhos de ética avaliarem as condições do estudo. Curiosamente, a morte por queda de grandes alturas é determinada por estudos observacionais de menor força de evidência. Não há, portanto, do ponto de vista das melhores evidências, nenhum estudo duplo cego, randômico, cruzado, multicênttico, contraplacebo, com correção estatística, publicado em revistas de ponta e revisado por pares para se determinar com certeza científica se a morte ocorre ao pular de 2000 metros sem paraquedas. Em outras palavras, certos aspectos da realidade, muitos deles evidentes, não podem ou não devem ser estudados por esse tipo de delineamento, cabendo essa tarefa a outras faixas de pesquisa, consideradas obsoletas até porque o mapa não é o território. Tataumhttps://www.blogger.com/profile/13519730505937882733noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-79803594834560821742019-01-13T15:38:19.244-03:002019-01-13T15:38:19.244-03:00Acho que a ideia do artigo foi chamar a atenção pa...Acho que a ideia do artigo foi chamar a atenção para uma leitura atenta dos artigos e não só dos títulos e abstracts, só isso ! Não vi toda essa teoria da conspiração complexa para implantar no nosso subconsciente falácias sobre estudos clínicos! <br />Acho que Dr. Luís viajou longe aí... eu fui mais bem mais raso... acho que o artigo nos mandou uma boa mensagem sim ! Perdoem<br />Minha ignorância e simplicidade... mas achei que alguém deveria simplesmente dizer: “o rei está nu”carlindo marqueshttps://www.blogger.com/profile/10865347602953984763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-71965182731228777592018-12-28T23:37:14.260-03:002018-12-28T23:37:14.260-03:00O pensamento da aceitação das notícias e estudos h...O pensamento da aceitação das notícias e estudos hoje em dia, como citado pelo texto e traçado em paralelo com o artigo da Science, e nos muros que são levantados entre fake vs. true news, ou outros tipos de estudos se pensarmos do lado científico, me fizeram lembrar de Richard Thaler que, com maestria, explica os inúmeros “nudges” - ou empurrões - aos quais somos diaria e inconscientemente submetidos. Não digo nem quero estabelecer necessariamente uma relação direta entre o estudo do paraquedas e a arquitetura das escolhas (“nudging”), mas fazer refletir em todo um sistema behaviorista que abarca tudo isso. As caricaturas existem, são culturais e não irão se desfazer. Deixar seduzir, ganhar notoriedade, imergir no viés, ou como queiramos chamar, dessas piadas, reflete muito do nosso potencial mental: uma grande máquina com uma plasticidade absurda que, metaforicamente, vai da auto-sabotagem e produção de um grande novelo emaranhado de vieses até a potencial construção de circuitos e mecanismos mentais difíceis de corromper. Atentemo-nos. Pedro Henrique Correiahttps://www.blogger.com/profile/15421982414129922732noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-7471818854827078782018-12-17T15:27:51.446-03:002018-12-17T15:27:51.446-03:00Prezado Dr uis, os amrericanos e bretões são meio ...Prezado Dr uis, os amrericanos e bretões são meio bizarros quanto a esse hábito de, de vez em quando, publicar DIS-CIÊNCIA de propósito.<br /><br />Olhando o summary, eu percebo de outra forma:<br /><br />"Objective. To determine if using a parachute prevents death or major traumatic injury when jumping from an aircraft."<br /><br />- Uma questão metodologicamente (deliberadamente) mal pensada, pois não estabeleceu um parâmetro essencial para o fenômeno (a distância de queda). Aqui eu normalmente pararia a leitura.<br /><br />"Intervention: Jumping from an aircraft (airplane or helicopter) with a parachute versus an empty backpack (unblinded)."<br /><br />- Correspondemente à questão, a intervenção planejada é falha. Intencionalmente, pois, ninguém em bom juízo estabeleceria uma pergunta como esta, por exemplo, estipulando voo em alta altitude. Aqui, ao meu ver, mostra-se que os elaboradores do ensaio introduziram um viés intencional, um engodo mesmo, e portanto descreveram o fenômeno observado de maneira imperfeita.<br /><br /><br />"Conclusions: Parachute use did not reduce death or major traumatic injury when jumping from aircraft in the first randomized evaluation of this intervention. (...)<br /><br />- A única resposta que se poderia esperar à pergunta metodológica realizada.<br /><br />(...) However, the trial was only able to enroll participants on small stationary aircraft on the ground, suggesting cautious extrapolation to high altitude jumps. (...)<br /><br />- Aqui finalmente o autor assume a deficiência metodológica do estudo (e o viés que ele mesmo planejou).<br /><br />"(...) When beliefs regarding the effectiveness of an intervention exist in the community, randomized trials might selectively enroll individuals with a lower perceived likelihood of benefit, thus diminishing the applicability of the results to clinical practice." (...)<br /><br />- Com todo o viés proposital do estudo, e assuminddo suas falhas, ele "tenta tirar uma conclusão válida". Essa era realmente sua intenção todo o tempo. Mas essa conclusão obviamente não pode seer tirada a partir dos dados esstudados. Começou com uma falácia, e terminou com outra.<br /><br />Em outras palavras, eu chamaria isso: "garbage in, garbage out", ou pra parecer mais culto, o velho "reductio ad absurdum" ("redução ao absurdo"). Aqui usado com uma sequencia de falácias metodológicas.<br /><br />Da forma que eu vejo, quem "elaborou" o estudo na prática acaba mostrando uma situação de "vested bias" em que um determinado grupo (poderia ser, por exemplo, uma industria da Saúde) elabora um estudo "mock" ou falso, seja para "desprovar" algum argumento da concorrência ou incutir na mente dos incautos (por análise incompleta) uma inverdade.<br /><br />Talvez seja esse o alvo da brincadeira; senão, foi onde acertaram.TANGRAMhttps://www.blogger.com/profile/01086544297833478452noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-80801348727800866702018-12-16T14:43:01.661-03:002018-12-16T14:43:01.661-03:00Excelente professor. Eu mesmo já tinha recebido es...Excelente professor. Eu mesmo já tinha recebido esse questionamento sobre o referido estudo e agora já tenho uma ótima reflexão pra encaminhar para os colegas.Jorge Matheushttps://www.blogger.com/profile/09071562048697895815noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1645755035470344918.post-32383915771528893792018-12-16T12:18:43.146-03:002018-12-16T12:18:43.146-03:00https://en.m.wikipedia.org/wiki/Thought_experiment...https://en.m.wikipedia.org/wiki/Thought_experimentFelipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/06549001677528175675noreply@blogger.com