Canais de Luis Correia

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

TEDxRioVermelho, O Valor da Incerteza


9 comentários:

  1. Olá, Prof. Luis Cláudio.

    Estudo MBE há quase 10 anos e aprendi muito consultando os seus conteúdos. Inclusive dei treinamento sobre o assunto há uns 5 anos atrás em uma empresa que trabalhei. Hoje vivo no Canadá e aqui na América do Norte existe um movimento que está se tornando cada vez mais forte chamado PCM, patient-centred medicine. Estou ainda começando a aprender sobre o assunto, mas me parece a princípio um retrocesso em termos de tudo que avançamos com a MBE.

    Poderia comentar o assunto?
    Obrigada!

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    1. Prezado,

      Concordo com você que o conceito de PCM é por vezes sequestrado para fins não científicos. Por outro lado, se aplicado da forma adequada, medicina centrada no paciente não deve ser um retrocesso quanto ao paradigma da MBE. Representa a terceira etapa do processo de decisão, quando consideramos os valores e preferências dos pacientes na tomada de decisão. Explicito isso em detalhe na minha postagem sobre "decisão compartilhada": https://medicinabaseadaemevidencias.blogspot.com/2019/01/a-confusao-entre-decisao-compartilhada.html

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    2. Obrigada pelo pronto retorno!

      Agora me faz sentido lendo a comparação que fez entre decisão compartilhada, decisão consentida e decisão delegada! Realmente vem a somar com a MBE. Achei que a seguinte frase ilustra bem o que me respondeu: "Aqui vale um parêntese. Ouvimos frequentemente um lema contra a evidência e a favor da intuição médica de que “uma coisa é o que mostra um estudo, outra coisa é o paciente individual”. Isso é uma falácia, pois se não nos basearmos no estudo, não poderemos saber do impacto individual de nossa conduta."

      Abraços!
      Renata
      A farmacêutica metida a estudante de MBE =)

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  2. Boa noite! Desculpe pelo comentário na área errada, mas acabei de ouvir o podcast sobre o Paradigma do Rastreamento de Câncer e gostaria de comentar. Não achei a área de comentários do podcast.

    Acompanho com alguma frequência o blog e admiro muito seu trabalho. Sou cirurgião torácico e fiquei muito animado quando vi que o tema do podcast era o rastreamento de câncer de pulmão. Infelizmente a análise do NELSON acabou sendo um balde de água fria na minha empolgação (rs)...

    Admito o viés confirmatório, mas temos muita esperança no rastreamento do câncer de pulmão como uma forma de mudar o paradigma atual da doença de diagnóstico em fases avançadas e alta letalidade. Hoje apenas em torno de 10% dos pacientes são diagnosticados em fases precoces, com maior probabilidade de tratamento curativo, quer por cirurgia ou radiocirurgia. O NELSON desponta como o segundo trial a "confirmar" o benefício do rastreamento de neoplasia pulmonar com TC em população de risco, o primeiro sendo o NLST publicado também no NEJM (doi: 10.1056/NEJMoa1102873).

    Entendo o ponto em relação ao NNT e toda a discussão do rastreamento e tratamento do assintomático, mas pergunto: o fato de mais de um ensaio clínico sugerir redução de mortalidade no carcinoma pulmonar não nos daria ainda a esperança que essa possa ser uma estratégia válida?

    Se não for pedir muito, será que vc poderia avaliar também o NLST? Acho que seria interessante para a discussão.

    Muito obrigado! Sigo fã do blog e agora do podcast também!

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  3. Parabéns !! Excelente palestra ! Mas esse "Ano Novo imprevisível" que você desejou no final ...

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  4. Parabéns !! Excelente palestra !! Mas esse "Ano Novo imprevisível" que você desejou no final ... :)

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